Não quero ver, mas sinto.

Em uma noite fria e comum entrei em uma atmosfera diferente de qualquer outra que possivelmente tenha entrado, neste local íntimo encontrei o medo, o receio de não ter mais a chance de ver o melhor das pessoas.

Temos na vida alguns exemplos, mas a cada dia que passa fico mais triste com o que ouço.

O amor se esvaiu por entre os dedos da humanidade e falta nenhuma estamos sentindo. Com a cabeça cheia de muitos compromissos não enxergamos a distância que está surgindo entre nós e as pessoas e a proximidade que estamos da perdição.

A mídia e a tecnologia foram criadas para facilitar a vida e a convivência humana, mas se tornaram grandes vilões com sede de atenção sendo assim um fator fanático para todos.

Os mais espertos, ou aqueles que viveram algo que resultou em uma péssima experiência, percebem o real valor dessas atitudes incoerentes e passam a lutar contra.

A questão me persegue dizendo "existe solução?". Ou devemos aceitar as consequências vitalícias e conviver com o erro?

Sei que, de forma pessoal, percebi e entendi o sentido de certas coisas e isso me deu espaço para julgar e escolher ficar com o que me faz bem, ou seja, aquilo que não será somente para agora, ou para esta vida, mas aquilo que certamente levarei para toda a eternidade no intrínseco da minha consciência.

Muriel Oliveira
Enviado por Muriel Oliveira em 16/02/2015
Código do texto: T5138926
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