Esperança
Conduzi meu sopro, removendo o pó
Sentei-me ao chão, por horas estive só
Relembrei os risos, sufoquei as dores
Entre a retirada de uma pétala de malmequer
Lancei a sorte, pensando no amor e bem-me-quer arrancou-me esperança!
Olhei para longe, fitei as estrelas, saudade no peito...
A voz que a leve brisa trás e sussurra aos meus ouvidos
Dá-me a certeza que sou amada,
Por horas sinto-me uma linda destemida!
Vivo meus dias, entre o abrir e fechar de portões
Livre de minha procura, agarrada a minha solidão!
Malmequer, bem-me-quer, malmequer...