Sol
Thachy Luna
Mesmo que o sol não pare de arder num dia triste, minhas lágrimas não deixaram de rolar, podem até secar, findar? Jamais!
Seguimos como se nunca tivessémos sofrido, mas sofremos, quase sempre no silêncio da noite fria e solitária, escura e solidária ao nosso pesar...
O fardo de cada dia,
O mal de todas as manhãs...
Nos aguardando frente a porta de entrada.
O Sol que arde sincessantemente, quente, muito quente, que mesmo calçados sentimos ardência nos pés, o verão que espreita lá fora!
Num dia imensamente seco, clamaremos pela chuva!
Tanto reclamávamos das chuvas que ela nos deixou,
Agora o Sol escaldante lá fora queima muito mais que nossas têmporas!
Seca as águas, limita nossas reservas e nos enche de sede, suor e calor...
Nunca nos contentamos com o tempo, agora ele mostra que também não se contenta com nossas murmurações!