Sensações

Há sensações que não conseguimos quantificá-las, tampouco proceder com uma explicação de cunho racional. Cingidos talvez pelas próprias limitações das palavras, que em inúmeras oportunidades são fatores que entravam a nossa expressão.

Absortos em completo devaneio tentamos e teimamos, de maneira até certo ponto frívola e ineficiente, recorrer a explicações que beiram o fantástico, de contornos estritamente mirabolante. Viajamos descompromissadamente para um mundo habitado pela fantasia, numa jornada imaginária sem igual. Realizamos este esforço presunçoso e providencial, na ânsia verdadeira de compreendermos a nós mesmos e assim aplacar a incessante ebulição interna que aflige o pensamento.

Entretanto nem sempre obtemos a resposta satisfatória para nossas indagações. Dúvidas e incertezas cerceiam a mente, e teimam em nos visitar de maneira recorrente. O desconhecido posto diante de nossos olhos, apontando para o futuro, é fugaz, e escorre pelos dedos, sendo impossível controlá-lo, ao nosso bel prazer.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 06/02/2015
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