Despedida
André Anlub®
(6/1/15)
De tudo que foi vulto, agora é muito,
Que é céu, e é seu, e é meu, que me cerca e cega...
Num todo!
Procuro tumulto, e acho... porém, não gosto,
Mas finjo que gosto e me enrosco (chega a ser tosco).
Vejo a verdade e abraço;
Vejo o regaço e trago no laço;
Procuro agora calmaria:
Amizade de João; o desenho de Maria (um dia foi fosco)...
Num nada!
De tudo que foi concreto, continua sendo,
Continua a sede da procura;
Achando a miragem viu-se verdadeiro,
Beijou o insano,
Do assanho foi/é o primeiro (aquele dia foi pouco)...
Qualquer dia é pouco.
Vejo o que vejo, e já basta;
Vejo o que resta de um festejo.
Preparo as asas para a travessia,
E já que não podia...
Acabei não sendo (foi até muito)...
Num todo!