Quem dera!
Quem dera-me fosse eu assim como tu,
que nada sente, que nada pena, que nada se apega.
Quem dera-me, tivesse tua coragem
arriscasse, tentasse, se aventurasse
Quem dera!
Quem dera, que a alma rasgada, fosse facilmente remendada.
Quem dera, que minha inocente ilusão torna-se realidade.
Quem dera, que eu destilasse o mesmo veneno que tu destila.
Quem dera, que minha vida, por tu fosse esquecida.
Quem dera!