Não Há .

Se o silêncio que me observa , desfigura meu ser !

Posso viver sem as águas que choram os sonhos .

Não vou além de um palmo de chão , sem sentir o

medo de estar ao recanto das árvores solitárias ...

Encostas de minh'alma sem ouvir os mares serenos ,

quando vivo um ar de sonho , estando por navegar ...

Águas passadas sem fins das águas de dezembro !

Te espero , não sei porque , mas tenho tantas ilusões .

De longe é uma vida a desvendar , por meu destino .

Não tenho febre da rente amálgama que correm diante

minhas veias , provendo o que há destas alianças sós .

Não há dias sem manhãs que acordo , esconde meu peito !

Em pedaço que fica ao atravessar , estando por segundos .

Uma flecha lançada , quando venho de noites aprisionado .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/01/2015
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