Não Há .
Se o silêncio que me observa , desfigura meu ser !
Posso viver sem as águas que choram os sonhos .
Não vou além de um palmo de chão , sem sentir o
medo de estar ao recanto das árvores solitárias ...
Encostas de minh'alma sem ouvir os mares serenos ,
quando vivo um ar de sonho , estando por navegar ...
Águas passadas sem fins das águas de dezembro !
Te espero , não sei porque , mas tenho tantas ilusões .
De longe é uma vida a desvendar , por meu destino .
Não tenho febre da rente amálgama que correm diante
minhas veias , provendo o que há destas alianças sós .
Não há dias sem manhãs que acordo , esconde meu peito !
Em pedaço que fica ao atravessar , estando por segundos .
Uma flecha lançada , quando venho de noites aprisionado .