Minha vida

Faço a minha com a ajuda do acaso, com a certeza de que sempre serei inesperado, imprevisível e único, faço das minhas palavras istinto, pois vem de um espasmo do cérebro a surpreender o próximo, como um chute de primeira na cara do goleiro que não sabe de onde vem a bolada.

Rude ou grosseiro eu não sei, mas miro esse chute no rosto, pois a face do homem é algo santo, algo que magoa ser atingido, algo que entristece ser tocado e é esse meu alvo.

Acerto com minhas palavras seus rostos como um murrro, para atingir, seu carater, seu ego, sua alma, não há um homem que ficará de pé depois de ser espancado pela verdade.

Assim os levo ao seu interior, pois depois que a mascara é quebrada se tornam criança, os levo a vida, os levo a morte, os levo a um recomeço.

Destruo seu "eu" com um "ate logo" o que dirá com um "adeus".