Além da última estrela
Quando penso na grandiosidade da matéria e que o universo observável é uma fração em escala minima mediante a tudo que existe e longe está de nossa visão e entendimento, entendo perfeitamente o motivo de ser poeta e não cientista...Entendo o motivo de abandonar a exatidão e mergulhar nas possibilidades abertas pela arte de pensar em liberdade, livre de conceitos e absolutismo...A liberdade em desconstruir para analisar parte por parte e assim reconstruir... Sendo Brahma, Shiva e Vishnu de meu conhecimento; de minha alma; de mim mesmo o Criador, o destruidor e o reconstrutor... Chama-me de louca quem assim o quiser, mas a própria matéria me liberta para buscar o além de seu horizonte... E se quiser me encontrar eu estou muito longe, depois da ultima estrela do horizonte que termina em gritante segredo; se quiser me encontrar estou aqui porque simplesmente estou lá, "no espaço, na fronteira final, audaciosamente indo onde ninguém jamais esteve."
Vida longa e próspera!
Vida longa e próspera!