Genocídio do raciocínio corroído
Hoje eu gostaria que todas essas luzes piscantes e picantes dançassem freneticamente até que meu rumo pudesse ficar completamente sedado.
Pelas frestas das portas entreabertas nas vielas se ouve o som do atrito apertar gentilmente a cabeça de loucos contra a parede. Então um gatilho dispara ideias farpadas e cortantes diante do infame calibre que possuo no meio das pernas, e então me misturo aos outros que outrora fugiam chapados das tavernas em busca de algum tipo de sequela daquilo que viveram momentos atrás.
A fumaça indicava claramente o acesso de tudo aquilo que parecia se esconder atrás desse muro aparente artificializado por nicotina em estado gasoso.
O raciocínio para. O genocídio do raciocínio espera. O genocídio do raciocínio corroído inicia: Agora então as luzes estão dançando, e eu estou aqui dentro de um fresta de uma viela me misturando com todos os loucos que saíram de trás do muro de nicotina daquela maldita taverna em busca da espera do inicio do genocídio do raciocínio corroído.