OS VERMES DO PODER
OS VERMES DO PODER
Procurei apagar de minha mente, todo pensamento negativista que durante o dia rondou meu agir, mas é impossível quando se vive e nasce brasileiro. Mesmo que a noite não tivesse pesadelo e sim sonhos, mas de nada adiantou as revelações do dia nos oprimem como mulher e homem brasileiro . Somos como o verme de um verme solto, “como outra qualquer nas vias de prostituição” e como sabemos o resto é hipocrisia. (Que me desculpem a bunda de um verme magro, mas os cheiinhos são mais gostosos todo mundo deseja, mas só um pode tocar) que pena se é pra sonhar então que o sonho venha ser o melhor mas neste país não, pois quem vende fiado é trouxa na mão de malandro. Por aqui os poderosos têm a necessidade de se sentirem fortes, no entanto são presas do destino e o tempo é a arma mais dolorosa que existe, ele não nos sangra como sangra a facada ou um tiro a queima roupa na jacular, mas sangra a alma, e isso dói como dói, pois o tempo é a dor eterna. Somos todos cachorrinhos comendo migalhas desta mesa farta do poder. Você então passa a se humilhar e tal humilhação sendo ou não verdadeira flui , quando fazemos da verdade nossa própria inimiga é que as vezes pensamos um bom banho quente lava nossas ilusões. Lá vem a condução “Toca o ônibus, porque já não vivemos mais de bondes” (como dizia um velho conhecido da boemia). Para se colher uma rosa furamos os dedos, assim é a vida do povo, os fracassos são os espinhos e as rosas o poder, que como são poucas vivem mais e os espinhos continuam a vadiar. Nos porem vamos pisando nos cacos com nossos passos de plumas. Somos perseguidos pela historia por logradouros e trilhas ate que nos encurralam numa rua sem saída. Eles tem pés ligeiros, agora mais ligeira será nossa ausência em alcançá-los.