Evolução

As vezes fico pensando, porque martelo tanto um assunto sabendo que sua repercussão vai ser ignorada como das vezes anteriores, mas depois refletindo melhor chego à conclusão que mesmo pensando assim, é minha obrigação cutucar consciências adormecidas pelos assuntos mais importantes na vida de um ser humano ou, pelo menos é no meu parco saber e pensar. Hoje relatarei mais uma vez o meu entendimento sobre o tema evolução.

Sabemos que sem a evolução ficaríamos estacionados no tempo, levando uma vidinha comum, de gente comum, num mundo sem atrativos que nos empurrassem rumo a alguma coisa mais eficaz na alegria de viver. É bem verdade e não posso negar que evoluímos muito no campo da tecnologia em todos os sentidos, na mídia, nas ciências da produtividade agrícola, nos aparelhos que nos levam em segundos os mais longíncuos recantos do mundo e em tudo aquilo que nos proporciona prazer em sobressair aos demais quando queremos nos mostrar dizendo: eu cheguei lá. Aí eu pergunto, lá onde camarada? Se naquilo que deveria ser a principal razão da nossa evolução nós estacionamos, com espanto dirá, esse camarada tá doido. Será que estou mesmo? Vejamos: Ainda matamos em nome de Deus, de Alá, de Maomé, do amor e de muitos valores que para nós é de muito valor, mas isso, porque ainda não paramos para pensar que valores são esses que nos levam a cometer tantos crimes em nome da nossa dignidade, dignidade? Onde está, onde escondeu a nossa evolução espiritual. Porque não a vemos mais e faz tempo, está bem longe de nossos lares e do nosso coração. Essa deveria ser a prioritária de todas as evoluções, as outras, ah! As outras seriam consequências de tudo aquilo que seria prazeroso de se ver e de se viver. Até quando vamos gerar um ser humano e depois de alguns meses ou mesmo semanas, abandoná-lo como se fosse um objeto descartável e inútil.

Até quando mataremos em nome daquilo que pensamos ser prioritário e que está acima dos sentimentos mais nobres como: a caridade, o respeito ou próximo, a moral e o amor fraterno. Hoje se mata até mesmo pelo simples prazer de matar. Como gostaria de abraçar a minha evolução espiritual, sem ter que passar por cima do meu medo de matar até mesmo a esperança de alguém, de matar meus desejos de ser feliz sem a interferência de terceiros interessados na minha decadência moral, de matar a tão sonhada paz interna sem ter que ocultar minha paz externa, enfim, de realmente evoluir, já que foi para isso que me reencarnei neste Orbi. Evoluir sem culpa e sem medo de errar mais, por causa do meio em que vivo. Preciso de tão pouco para ser feliz, porque é então que não me deixam ser assim? Feliz e evoluindo, um até breve.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 20/01/2015
Reeditado em 21/01/2015
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