Viandante lúgubre

Amigo.... Qual a razão de buscarmos a felicidade?

Porque escolho aquilo que não está de acordo com o quê realmente necessito?

A vida faz algum sentido no momento das lágrimas amargas?

Se eu realmente conhecesse meu coração no íntimo, sem mentiras, e medos, eu entenderia o que se chama de amor...?

A razão dos sentimentos resolve o problema da solidão? E se eu viaja-se para uma terra onde a fantasia fosse uma lei, voltaria a ter a pureza de criança? Talvez eu deixa-se de mendigar carinho, e aprendesse mais a doar-me, com um sorriso meigo, de quem escolheu se aventurar, no mundo de calados e inquietos. Que esperam apenas a solução da doença do desamor, e, da cura, da revolta de ingênuos rebeldes...?

Me diga amigo se viver cheio de dúvidas, uns para com os outros, é realmente positivo? Nessa espera de insanos em busca de aceitação, tudo termina em mais problemas com o nosso próximo. Viver é mergulhar no buraco dos pesadelos, que faz as veias expelirem um champanhe, suave e quente, que ninguém ousa beber? Mas sendo como animais tolos, todos brigam atrás de embriagar-se... e dormir no silêncio de muitas vozes.... E tão pouco dialogo?... Escolhemos ter medo, e optamos pelo caminho de ignorantes... Sabe a razão do fracasso nessa breve vida? É a vergonha assumida de invejarmos as vidas dos santos, dos heróis humildes, e abraçamos com dureza de uma pedra sem emoção, a malvadeza pessoal de nossos próprios mandamentos, alheios de querer algum bem. Ó ser humano vê que de tudo que existe no coração, se chama sangue, e não agua podre, contaminada com os vermes da ingratidão!

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 16/01/2015
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T5103616
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