Só Um Adeus...
Foi calada que aprendi ser quem sou
Foram anos de silêncio
Observando a distância, a indiferença...a dor
Foram anos duros e difíceis
Onde o mínimo superava toda a existência
Para não sucumbir...a solidão
Tão amiga dos meus dias
Tão íntima e angustiosa falta de alegria
Foi calada que exercitei...a paciência e toda agonia
De ser só...em companhia
Foi calada...sem gritos, nem brigas
Onde eu aprendi a controlar...minhas lágrimas
Minha solidão...acompanhada
Foi assim que me transformei
Nesse ser mutável...camuflado
Que se entrega e se recolhe as pressas
Quando a friagem aponta á distância
Não precisa ser real a tempestade que avisto
Só preciso...pressentir o perigo...mesmo que suposto
Que entro em linha de defessa...e sumo sem medo
Cheia de razão...as minhas
Talvez eu esteja tão errada...tão doída
Mas é assim que me defendo...da dor
Há de doer agora...apenas uma vez...não mais
Porque me retiro em silêncio, em respeitoso sentir
Por que foi calada assim que aprendi a ser quem sou.
Foi calada que aprendi ser quem sou
Foram anos de silêncio
Observando a distância, a indiferença...a dor
Foram anos duros e difíceis
Onde o mínimo superava toda a existência
Para não sucumbir...a solidão
Tão amiga dos meus dias
Tão íntima e angustiosa falta de alegria
Foi calada que exercitei...a paciência e toda agonia
De ser só...em companhia
Foi calada...sem gritos, nem brigas
Onde eu aprendi a controlar...minhas lágrimas
Minha solidão...acompanhada
Foi assim que me transformei
Nesse ser mutável...camuflado
Que se entrega e se recolhe as pressas
Quando a friagem aponta á distância
Não precisa ser real a tempestade que avisto
Só preciso...pressentir o perigo...mesmo que suposto
Que entro em linha de defessa...e sumo sem medo
Cheia de razão...as minhas
Talvez eu esteja tão errada...tão doída
Mas é assim que me defendo...da dor
Há de doer agora...apenas uma vez...não mais
Porque me retiro em silêncio, em respeitoso sentir
Por que foi calada assim que aprendi a ser quem sou.