Raro...
Busca-me a saudade,
Mostra-me um filme chamado felicidade,
Diferente dessa realidade,
Onde a solidão passa sempre a sorrir,
Zomba de mim...
Saudade, ah saudade...
Das peripécias na mocidade,
Da mente leve, do sorriso frouxo,
Dos arroubos de amores tortos...
De um tempo onde a vontade era descobrir o mundo,
Sem saber que esse,
É um canteiro imenso, profundo,
Onde tudo que se planta é colhido,
Do fruto mais doce ao amaro,
E onde ser totalmente feliz,
É o fruto mais raro...