Humano??? Eu???
Sou um “arquétipo” de ser humano, mas de real humano tenho muito pouco. Sou comum, e o comum aqui nada tem do que deveria ter de comum, uma comum humanidade já que sou humano, ou deveria sê-lo, sou comum, no vulgar de comum quase desumano, de um comum que se perde na mistura de desumanidade que assola muitos, e sendo este tipo de comum, que deveria ser incomum, sou um quase nada humano. Aproximo-me muito de uma falácia humana. Sei razoavelmente o que é certo, pelo menos acredito sabe-lo, creio entender razoavelmente o que é ser humano, entendo perceber razoavelmente a transformação que a sociedade deve sofrer, e a que eu devo realizar em mim mesmo, e na sociedade, para tirar a sociedade da inércia atual, mas na prática, quase nada faço de ousado neste sentido. Compreendo razoavelmente o que pode dignificar a vida, intuo razoavelmente o quanto devo valorizar a vida em toda a sua essência, e não apenas a vida humana, ou a minha vida e a dos meus, concebo razoavelmente o quanto devo me expor pela maximização da felicidade social, mas infelizmente, na prática, sou omisso, sou um ser que preza por uma inação resignada pelo que aqui está, e assim não sou digno de ser qualificado como humano. Humano eu? Um dia quem sabe, mas que este dia não seja tarde demais.
Sou um “arquétipo” de ser humano, mas de real humano tenho muito pouco. Sou comum, e o comum aqui nada tem do que deveria ter de comum, uma comum humanidade já que sou humano, ou deveria sê-lo, sou comum, no vulgar de comum quase desumano, de um comum que se perde na mistura de desumanidade que assola muitos, e sendo este tipo de comum, que deveria ser incomum, sou um quase nada humano. Aproximo-me muito de uma falácia humana. Sei razoavelmente o que é certo, pelo menos acredito sabe-lo, creio entender razoavelmente o que é ser humano, entendo perceber razoavelmente a transformação que a sociedade deve sofrer, e a que eu devo realizar em mim mesmo, e na sociedade, para tirar a sociedade da inércia atual, mas na prática, quase nada faço de ousado neste sentido. Compreendo razoavelmente o que pode dignificar a vida, intuo razoavelmente o quanto devo valorizar a vida em toda a sua essência, e não apenas a vida humana, ou a minha vida e a dos meus, concebo razoavelmente o quanto devo me expor pela maximização da felicidade social, mas infelizmente, na prática, sou omisso, sou um ser que preza por uma inação resignada pelo que aqui está, e assim não sou digno de ser qualificado como humano. Humano eu? Um dia quem sabe, mas que este dia não seja tarde demais.