QUANTO O PENSAR É COMPULSIVIDADE - (RLessa/Abr/2014)
E SE ?
E se seguíssemos por estradas tortuosas até não mais cabermos em suas curvas?
E se comentássemos palavras insanas até que as mesmas fizessem sentido?
E se deglutíssemos os medos até que o mesmo se transformassem em coragem?
E se levantássemos bandeiras até que fronteiras nãos mais fizessem sentidos?
E se acabássemos em prantos até que o gosto deixasse de lembrar o sal?
E se terminássemos em morte até não mais sabermos da sorte?
E se completássemos o ciclo até não mais entendermos os signos?
SE A PALAVRA TEM O DOM DA MÍSTICA, TAMBÉM TEM A MALDIÇÃO DO ESCLARECIMENTO.
PARA QUÊ?
Para quê perguntas, se te escondes da verdade? Tua verdade é única à esconder?
Para quê pretensão, se te revelas ausente? Tua ousadia é única à desvelar?
Para quê vergonha, se te serves de abrigo? Tua cegueira é única arma que resta?
Para quê arrogância, se te isolas da santidade? Tua existência é única forma de ser?
Para quê simplicidade, se te recolhes na solidão? Teu desejo é única meta à seguir?
Para quê subserviência, se te oprimes o desejo? Tua vontade é única seta à temer?
Para quê redenção, se te agrides o instinto? Tua alma é única à existir?
Para quê ausência, se te calas ao temor? Tua fala é única palavra à servir?
QUE PALAVRA OUSO DIZER SE NÃO A QUE ME AUSENTAS DO NADA SER?