O “EU”
O “eu”, o si próprio, é por si só algo simples e algo complexo. Para muitos o “eu” é somente, sem muitas firulas, o eu que existe e pronto, não há tempo a perder, nada a pensar. Para estes a vida e o mundo são velozes e complexos demais, para que algum “eu” acabe perdendo tempo pensando neste mesmo eu. Para outros, e eu entre eles, o “eu” é algo que pode confundir, e sua definição pessoal é importante e identificadora do pouco, ou do muito que cada um é.
O “eu” pode ter um significado físico, natural, material, sendo o “eu” que pensa o próprio eu pensante, sendo este “eu” forte e totalmente ancorado e entrelaçado com o corpo físico que lhe permite emergir. Para estes, o “eu” é o resultado do complexo processo mental, neuronal, e emerge diretamente desta complexidade, sendo resultado direto e único deste processamento cerebral, assim, somente fazendo sentido existir, enquanto existir funcionalmente ativo o cérebro que lhe dá origem, e sendo assim, este “eu”, é mutável e afetado por variações no estado de processamento deste cérebro.
Para outros ainda, em oposição a este “eu” físico, mutável, variável, induzível, e temporário, existiria um “eu” algo mais transcendental, onde o cérebro físico, é apenas um “porto” para este “eu”, algo como um rádio em plena recepção deste “eu” que existe e continua existindo independente do ser físico que o permite aparecer, e ser o mesmo “eu” “maior” que já existe fora deste cérebro. Para estes, o “eu” pode existir extra corporalmente, o que permite imaginar uma vida totalmente imaterial. Em geral, para aqueles que assim pensam, o místico ganha vida naturalmente, as religiões espirituais ou “energéticas” passam a fazer pleno sentido. O pensamento sou eu, permite uma visão de que existe um “mundo” imaterial dos pensamentos, e o “eu” povoa este mundo, por alguma dimensão temporal, até se incorporar, ou se comunicar com, ou por, um corpo físico.
Desta forma, responder sinceramente como entendemos o “eu” deve balizar nossas crenças acerca do imanente e do transcendente, a menos que por alguma outra razão, medo e insegurança entre eles, nos faça ser incoerente com esta visão.
Se o “eu” é meu cérebro, por isso o “eu que pensa” é o cérebro pensante, e faz deste “eu” um algo que não precisa do transcendente ou do místico, pois que este “eu” responde apenas ao processamento neuronal, e é afetado por tudo e por qualquer coisa que afete este processamento, seja álcool, drogas, campos magnéticos, problemas nos neurotransmissores, má alimentação, esgotamento mental, falta de dormir, tumores no cérebro, acidentes nos cérebros, e etc. etc. e etc. Para estes o “eu” existe unicamente enquanto o processamento cerebral o possibilitar, e este “eu” é o reflexo deste processamento, o transcendente, neste caso, é no mínimo desnecessário para este “eu”. O eu que pensa, pensa enquanto eu físico e material, e o pensamento nada mais é do que o resultado aparentemente simples, do processamento ultra complexo de um corpo neuronal que possibilite este “eu”.
O “eu”, o si próprio, é por si só algo simples e algo complexo. Para muitos o “eu” é somente, sem muitas firulas, o eu que existe e pronto, não há tempo a perder, nada a pensar. Para estes a vida e o mundo são velozes e complexos demais, para que algum “eu” acabe perdendo tempo pensando neste mesmo eu. Para outros, e eu entre eles, o “eu” é algo que pode confundir, e sua definição pessoal é importante e identificadora do pouco, ou do muito que cada um é.
O “eu” pode ter um significado físico, natural, material, sendo o “eu” que pensa o próprio eu pensante, sendo este “eu” forte e totalmente ancorado e entrelaçado com o corpo físico que lhe permite emergir. Para estes, o “eu” é o resultado do complexo processo mental, neuronal, e emerge diretamente desta complexidade, sendo resultado direto e único deste processamento cerebral, assim, somente fazendo sentido existir, enquanto existir funcionalmente ativo o cérebro que lhe dá origem, e sendo assim, este “eu”, é mutável e afetado por variações no estado de processamento deste cérebro.
Para outros ainda, em oposição a este “eu” físico, mutável, variável, induzível, e temporário, existiria um “eu” algo mais transcendental, onde o cérebro físico, é apenas um “porto” para este “eu”, algo como um rádio em plena recepção deste “eu” que existe e continua existindo independente do ser físico que o permite aparecer, e ser o mesmo “eu” “maior” que já existe fora deste cérebro. Para estes, o “eu” pode existir extra corporalmente, o que permite imaginar uma vida totalmente imaterial. Em geral, para aqueles que assim pensam, o místico ganha vida naturalmente, as religiões espirituais ou “energéticas” passam a fazer pleno sentido. O pensamento sou eu, permite uma visão de que existe um “mundo” imaterial dos pensamentos, e o “eu” povoa este mundo, por alguma dimensão temporal, até se incorporar, ou se comunicar com, ou por, um corpo físico.
Desta forma, responder sinceramente como entendemos o “eu” deve balizar nossas crenças acerca do imanente e do transcendente, a menos que por alguma outra razão, medo e insegurança entre eles, nos faça ser incoerente com esta visão.
Se o “eu” é meu cérebro, por isso o “eu que pensa” é o cérebro pensante, e faz deste “eu” um algo que não precisa do transcendente ou do místico, pois que este “eu” responde apenas ao processamento neuronal, e é afetado por tudo e por qualquer coisa que afete este processamento, seja álcool, drogas, campos magnéticos, problemas nos neurotransmissores, má alimentação, esgotamento mental, falta de dormir, tumores no cérebro, acidentes nos cérebros, e etc. etc. e etc. Para estes o “eu” existe unicamente enquanto o processamento cerebral o possibilitar, e este “eu” é o reflexo deste processamento, o transcendente, neste caso, é no mínimo desnecessário para este “eu”. O eu que pensa, pensa enquanto eu físico e material, e o pensamento nada mais é do que o resultado aparentemente simples, do processamento ultra complexo de um corpo neuronal que possibilite este “eu”.