Não!
E se alguma dia te escrever o que te sinto, não vou escrever que te amo não;
Não;
vou inventar verbos como inventamos o que nos une,
vou escrever que te vida, que te luz,
vou escrever que te céu, que te assas,
que te tudo,
tudo ligado, tudo unido,
sem espaços, sem pontes,
sem separações.
Quando se ama, até uma ponte é espaço demais ...