Amor

Sinto a necessidade em falar de amor.

Incondicional amor, daquele que se dá, sem pensar no que vem de volta.

Mas....será que é mesmo incondicional, não esperamos mesmo a reciprocidade?

Será que a nossa capacidade de amar supera qualquer coisa?

Ou será essa capacidade de amar, difere de um individuo para outro?

Muitas vezes vejo pessoas falarem que amam e, logo à frente, cometem verdadeiros atos de repudio, de tão bárbaros que são.

Deus nos deu o amor sublime e nós, em nosso livre arbítrio, não conseguimos perseverar nele. Divagamos demais em nossos sentimentos, não o dando com abrangência, particularizando-o a algumas poucas pessoas.

A gente fala de amor, como se estivéssemos saciando a nossa sede, como se realmente dependêssemos desse sentimento para sobreviver, mas na maioria das vezes vamos à fonte de vasilha furada e por lá, assim como a água, escorre.

Pois é, será que estou me colocando acima do meu semelhante, analisando-o como se fosse o próprio pai divino. que direito eu tenho de julgar, se eu peco, também, na forma de dar amor.

Bem, de qualquer forma, espero corresponder ao amor recebido, incondicionalmente, sendo incondicional, na forma sincera de doá-lo.

Fernando Amaro
Enviado por Fernando Amaro em 02/01/2015
Código do texto: T5088267
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