Pouco tempo

Na sensatez tao distante dessas almas incompletas

De prontidao de uma era restabelecida de anseios

Tudo se repete de uma maneira nova nesse presente

E nem mesmo sentimos a adequacao dos sentidos

Em lacunas refeitas de uma obra sempre inacabavel,

Por destinos que anseiam na normalidade incomum.

E transbordamos a atitude em breves movimentos,

E sem mais cronologia nos permitimos sentir,

Detalhes imperceptiveis no passado distante.

E nem mesmo nos apressamos em saber o fim,

Pois o presente nos ocupa de tantas indagacoes

E um dia quando tudo estiver mais ameno,

Estaremos no afinco de uma vida renovada

No entendimento aprofundado do ser,

Mas nao teremos assim tanto tempo...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 15/12/2014
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