Pouco tempo
Na sensatez tao distante dessas almas incompletas
De prontidao de uma era restabelecida de anseios
Tudo se repete de uma maneira nova nesse presente
E nem mesmo sentimos a adequacao dos sentidos
Em lacunas refeitas de uma obra sempre inacabavel,
Por destinos que anseiam na normalidade incomum.
E transbordamos a atitude em breves movimentos,
E sem mais cronologia nos permitimos sentir,
Detalhes imperceptiveis no passado distante.
E nem mesmo nos apressamos em saber o fim,
Pois o presente nos ocupa de tantas indagacoes
E um dia quando tudo estiver mais ameno,
Estaremos no afinco de uma vida renovada
No entendimento aprofundado do ser,
Mas nao teremos assim tanto tempo...