SERTÃO DE INFÂNCIA, SERTÃO DE AGORA
O sertão de agora não é mais como o da minha infância, sertão de outrora, onde o sol parecia sorrir, alimentando sonhos de esperança. O sertão de hoje é regido por um sol carrancudo e causticante, que parece também ter perdido a esperança. Mas, a essência de quem habita este sertão e ser forte e acreditar sempre no amor, mesmo que este seja sustentado por uma esperança subnutrida. E mesmo com a face castigada e envolto em dor, acreditar na dinâmica da vida.