Há um porquê pendurado
no teto do pensamento.
Há uma dor que não dói
e uma certeza indefinida.
Há uma solidão compartilhada
entre quem sou e quem fui.
Há uma vontade de correr,
de me revoltar e refazer.
Há um perdão sem pecado
e um pecado sem redenção.
Há uma estrada interrompida.
Há um amor que morre sem morrer,
uma verdade que mente
em uma alma descrente.
Há em mim uma vida que não sorri!