Como pode algo que dilacera a carne,
fere a alma, dizima sonhos ...
despertar para a vida?
que caminho é este que trilho ao contrario
pelo avesso, pelos cantos, pelos gritos
e assim vou encontrando a saida
deste labirinto que sempre foi minha casa,
minha morada, minha perdição
numa busca enlouquecida, doidivana
divina, vazia?
Como pode algo tão sofrido e torpe
despertar o que está adormecido,
perdido, rejeitado?
fere a alma, dizima sonhos ...
despertar para a vida?
que caminho é este que trilho ao contrario
pelo avesso, pelos cantos, pelos gritos
e assim vou encontrando a saida
deste labirinto que sempre foi minha casa,
minha morada, minha perdição
numa busca enlouquecida, doidivana
divina, vazia?
Como pode algo tão sofrido e torpe
despertar o que está adormecido,
perdido, rejeitado?