Como pode algo que dilacera a carne,
fere a alma, dizima sonhos ...
despertar para a vida? 
que caminho é este que trilho ao contrario
pelo avesso, pelos cantos, pelos gritos
e assim vou encontrando a saida 
deste labirinto que sempre foi minha casa,
minha morada, minha perdição 
numa busca enlouquecida, doidivana
divina, vazia?
Como pode algo tão sofrido e torpe
despertar o que está adormecido,
perdido, rejeitado?


 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 12/12/2014
Código do texto: T5067033
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