Olhar – Cotidiano

Direciono-me sempre mantenho atenção aos seus olhos, então perguntando-me o porque da concentração nos olhos alheios, é sem resposta própria, a pergunta sumiu na solidão.

E como as resposta nem sempre são palavras, na escuridão onde a pergunta mantinha presença surgiu um brilho, criado por um reflexo continuo e fraco, mas tão intenso a ponto de ser traduzido, ali estava o ‘espelho’ refletindo oque eu procuro nos olhos, A semelhança da tristeza, essa que refletia me agarrou, e feliz me fez ao encontrar oque procurava há tempos. Na solidão o Imutável sussurrou no brilho, “olhos como os teus,apenas os seus. Tristeza como a sua, apenas teus olhos’ e logo o brilho se expandiu em conjunto ao sorriso.