Amanheceu na Guerra
Solidão sorverá o homem que tomou para si a realidade que muitos chamam de ilusão...
Solidão será o vinho e silêncio será o pão do homem que voltou seus olhos para a lenda...Dor é virtude do que mesmo em queda livre ainda tenta...
Solidão é o manto que aquece no frio da madrugada, é também na espada o refulgir do medo no reflexo pálido da lua de prata...
Solidão é a coroa de quem escolheu amar no leito quente da paixão...
É o naco da carne onde come o rei e o mendigo... Solidão não tem seu preferido!
Toda cheia da razão! Com "ela" penso e "nela" me escondo, "ela" me presenteia com tempo e calma, e da calma... Nascem as conquistas, mas a solidão, sábia amiga, abraça com ternura o homem que a compreendeu, sussurra em seus ouvidos que tudo que é ganho no mesmo tempo se perdeu...Pois da realidade, essa mesquinha vida que para mim é da ilusão o contorno da verdade, nada se leva; os anéis ficam e vão-se os dedos, abençoados no mel da bondade, ou, pecadores no sangue da crueldade...
Parte somente o homem e a solidão...E dessa vida a única certeza é a morte, ela que a tudo silencia e tornam todos iguais perante os deuses, ela é a solidão amiga com quem converso todos os dias, pois ela espreita quem respira e tolo quem ignora sua companhia, pois nascemos para "ela", e demos ao tempo o nome de vida, mas somos da morte, pois ela bebe de nós um gole todo sagrado dia...
Sábio o homem que a teme e mesmo assim lhe tem por professora, confidente preferida!
Não, ela não é quimera, e nem é o fim da essência do coração... A morte nos alimenta de esperança, mas dela somos o vinho e o pão!
Solidão sorverá o homem que tomou para si a realidade que muitos chamam de ilusão...
Solidão será o vinho e silêncio será o pão do homem que voltou seus olhos para a lenda...Dor é virtude do que mesmo em queda livre ainda tenta...
Solidão é o manto que aquece no frio da madrugada, é também na espada o refulgir do medo no reflexo pálido da lua de prata...
Solidão é a coroa de quem escolheu amar no leito quente da paixão...
É o naco da carne onde come o rei e o mendigo... Solidão não tem seu preferido!
Toda cheia da razão! Com "ela" penso e "nela" me escondo, "ela" me presenteia com tempo e calma, e da calma... Nascem as conquistas, mas a solidão, sábia amiga, abraça com ternura o homem que a compreendeu, sussurra em seus ouvidos que tudo que é ganho no mesmo tempo se perdeu...Pois da realidade, essa mesquinha vida que para mim é da ilusão o contorno da verdade, nada se leva; os anéis ficam e vão-se os dedos, abençoados no mel da bondade, ou, pecadores no sangue da crueldade...
Parte somente o homem e a solidão...E dessa vida a única certeza é a morte, ela que a tudo silencia e tornam todos iguais perante os deuses, ela é a solidão amiga com quem converso todos os dias, pois ela espreita quem respira e tolo quem ignora sua companhia, pois nascemos para "ela", e demos ao tempo o nome de vida, mas somos da morte, pois ela bebe de nós um gole todo sagrado dia...
Sábio o homem que a teme e mesmo assim lhe tem por professora, confidente preferida!
Não, ela não é quimera, e nem é o fim da essência do coração... A morte nos alimenta de esperança, mas dela somos o vinho e o pão!