Silêncio e solidão
O silêncio total e absoluto nunca será nosso companheiro, pelo menos enquanto tivermos um mínimo de saúde mental. Sempre poderemos conversar conosco mesmo, mais ainda, sempre conversaremos conosco mesmos, pois que somos muitos em um, e mesmo que de forma inconsciente, um diálogo, algumas vezes nada saudável, acontece entre aqueles que nos compõem.
Infeliz daquele em que o silêncio e a solidão absolutas se apoderaram de si, sua mente se perdeu e seu viver se resume a sobreviver, a vegetar e a se perder no nada que está prestes a voltar a ser.
O silêncio da língua muitas vezes nos é benéfico e necessário, mas o silêncio do ser, do existir, do revoltar-se, do esquecer-se de ser, o silêncio da inação, da alienação, e da incapacidade de transformar-se para encarar a transformação do mundo é o fim de si próprio, é a pior das solidões, é aquela que rejeita o ser que em realidade deveríamos ser, um ser social, transformador, ousado, aventureiro, eterno caminhante.
Silêncio e solidão podem até existir na superficialidade do exercício de nossa existência, mas em essência jamais seremos ou realizaremos a profunda realidade do silêncio ou da solidão, a menos que o desequilíbrio funcional de nosso circuito cerebral já tenha sido alcançado. Sempre existirão muitos de nós mesmos para dialogar e para nos acompanhar. Em momento nenhum quero afirmar ou induzir que é possível uma vida saudável totalmente alienado da sociedade que compomos (exatamente por isto não creio na existência de sábios absolutos), muito pelo contrário, somos seres sociais por essência de ser, precisamos conviver, precisamos falar, precisamos interagir, apenas digo que se em alguns momentos de nossa existência estejamos experimentando alguma sensação de que estamos solitários, devemos lembrar que nunca estaremos totalmente solitários, pois que sempre estaremos convivendo com os muitos de nós mesmos.
Somos eternos responsáveis pelo que fazemos, sim, mas somos também totalmente responsáveis pelo que não fazemos, a alienação, a inação é um crime existencial tão revoltante e repugnante quanto a prática de atos indignos e desumanos.
O silêncio total e absoluto nunca será nosso companheiro, pelo menos enquanto tivermos um mínimo de saúde mental. Sempre poderemos conversar conosco mesmo, mais ainda, sempre conversaremos conosco mesmos, pois que somos muitos em um, e mesmo que de forma inconsciente, um diálogo, algumas vezes nada saudável, acontece entre aqueles que nos compõem.
Infeliz daquele em que o silêncio e a solidão absolutas se apoderaram de si, sua mente se perdeu e seu viver se resume a sobreviver, a vegetar e a se perder no nada que está prestes a voltar a ser.
O silêncio da língua muitas vezes nos é benéfico e necessário, mas o silêncio do ser, do existir, do revoltar-se, do esquecer-se de ser, o silêncio da inação, da alienação, e da incapacidade de transformar-se para encarar a transformação do mundo é o fim de si próprio, é a pior das solidões, é aquela que rejeita o ser que em realidade deveríamos ser, um ser social, transformador, ousado, aventureiro, eterno caminhante.
Silêncio e solidão podem até existir na superficialidade do exercício de nossa existência, mas em essência jamais seremos ou realizaremos a profunda realidade do silêncio ou da solidão, a menos que o desequilíbrio funcional de nosso circuito cerebral já tenha sido alcançado. Sempre existirão muitos de nós mesmos para dialogar e para nos acompanhar. Em momento nenhum quero afirmar ou induzir que é possível uma vida saudável totalmente alienado da sociedade que compomos (exatamente por isto não creio na existência de sábios absolutos), muito pelo contrário, somos seres sociais por essência de ser, precisamos conviver, precisamos falar, precisamos interagir, apenas digo que se em alguns momentos de nossa existência estejamos experimentando alguma sensação de que estamos solitários, devemos lembrar que nunca estaremos totalmente solitários, pois que sempre estaremos convivendo com os muitos de nós mesmos.
Somos eternos responsáveis pelo que fazemos, sim, mas somos também totalmente responsáveis pelo que não fazemos, a alienação, a inação é um crime existencial tão revoltante e repugnante quanto a prática de atos indignos e desumanos.