Como vejo o amor!
Gostaria que muitos com quem convivo, soubessem o que é o amor!
Já ouvimos sobre este assunto desde a revelação do profeta, até o despertar do poeta.
E conseguimos andar assim, sem perceber a sua ausência e nos distanciando de sermos capazes de torná-lo real.
Sem amor, não há vida.
Quem não ama vive num mundo restrito, onde só cabem suas próprias necessidades, aspirações, ambições.
Quem não ama, não enxerga o outro, por que antes enxerga-se a si com lente de aumento ou um "zoom" de pra lá de 300%.
O mundo ao seu redor é ignorável, inexistente.
Não ouve o pedido de socorro, não lê o sofrimento na alma do outro, não enxerga as lágrimas de ninguém, a não ser as suas.
Quem não ama, torna-se repelente.
A essência de todos nós é o próprio amor e quando identificamos uma fagulha que seja, de amor no outro, é atração imediata, mesmo que não seja confessada.
Quem ama, nasce, renasce, revive...
Quem ama se conecta com o Pai das luzes e experimenta a sensação de estar em casa, em segurança.
Quem ama não incha, transborda, não soma, partilha. Partilha a vida, partilha espaços, oportunidades, o pão, a sorte... sucessos, fracassos... nada retém. Tudo que tem é comunitário, torna-se uma eucaristia.
Quem ama lança fora o medo de não caber nas fôrmas, de ser ridículo, inadequado, de ser feio ou estar fora de moda.
Quem ama não confessa com a boca, entrega a vida.
Amor não é "feedback". Amor é renúncia, entrega, sacrifício.
Não se espera que o outro nos dê, dá-se sem nenhuma espera.
Quem não ama, não tem vida.
Quem ama, é parte da própria vida de Deus!