Um poeta escreve palavras ilusórias
e nelas coloca muita convicção.
Escreve que é triste e está sorrindo;
escreve que sorri e está chorando.
Escreve que odeia e está amando;
é um inventor sem limites...
Isto, ele sabe, e até admite!
Não é um farsante; é da vida um viajante!
Viaja por mares desconhecidos,
e ás vezes se afoga sem se afogar...
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