No sangue, puro interesse.

Hoje estou para escrever. E quando me encontro neste estado, quando escrevo neste estado, ai, ai. Quando volto a ler o que escrevi, arrepio-me. Isto se dá porque me transporto novamente ao estado anterior, lembrando-me e sentido de novo oque me fez escrever assim. Volto, e vivo o acontecido, o que se deu. O riso serviria de ótima introdução ao meu relato hoje, então, sinta- o. Aqui, e somente aqui, podemos fazer coisas como um total teletransporte, sendo assim, mesmo sem ter sido convidada por você, estou do seu lado agora, rindo tão alto, que preciso de algumas batidinhas nas costas, preciso de ajuda para não entalar. E porque me olha assim? Com esse espanto? O que tenho para contar é muitíssimo engraçado, merece essa minha total hilaridade.

Como já fiz com que a essência do meu riso se impregnasse nas paredes de sua casa, ou de seu ouvido, posso começar a dizer o que me faz assim hoje.Os meus olhos estão esbugalhados. Eu vi, uma, duas, vi pessoas, que se movem, e só fazem isso por interesse. Andam, vivem, falam, porque podem retirar de alguém, algo que lhes beneficiará. Não estão em busca de pelo menos na vida, serem feliz de verdade e fazerem alguém feliz, nem um cachorro, irracional. Porque te asseguras no prazer momentâneo? Aquele que não proporciona o ‘bom do depois’? Não o critico, rs, mas, aonde pensas que vai parar? E o riso me escorre pelo corpo inteiro, meu corpo ri porque me questiono, está em meu rosto, um rótulo que diz - ‘pode me usar para você, e somente você ter prazer’? (Gargalhadasdegenteinsana).

Mirela Lourdes
Enviado por Mirela Lourdes em 05/12/2014
Reeditado em 05/12/2014
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