Lei da palmada?
Os defensores da lei da palmada afirmam que “quem ama educa”. E eu fico me perguntando: qual é o pai ou a mãe que utilizando da sua consciência pensa ao contrário disso? No entanto, existem duas coisas fundamentais. A primeira nos remente ao seguinte questionamento: amar é ser permissivo? Certamente, não! Eu acredito que o amor entre os seres humanos se fundamenta a partir do conhecimento da realidade que nos envolve. E essa realidade nunca é favorável ao que achamos ser o melhor para nossa vida. Aqui, exatamente aqui, reside o fundamental e indispensável papel dos pais. E qual é o papel dos pais? Disciplinar o filho, corrigir o filho sempre que julgar necessário, para que esse filho não seja disciplinado e nem corrigido por outros, que não sabem nada sobre ele.
A segunda nos remete também a outro questionamento: por acaso, educar é dizer, tudo bem meu filho, você errou dessa vez, mas, na próxima você acerta? Só isso basta? Certamente, não! Cada personalidade exige uma atitude diferente. E é essa atitude que pode fazer a diferença. A minha mãe dizia: “Meu filho, cipó não é santo não, mas obra milagres”. Com esse pensamento ela criou seis filhos, e sempre que um saia da linha, tome cipó no espinhaço. Todos cresceram fortes e saudáveis sem sequelas físicas, nem psicológicas. E o mais importante, obediente aos pais e comprometidos com os seus semelhantes.