Jokerman, de Bob Dylan
As referências -- todas, todas as que levam a ainda outras, outras referências, outras tantas ramificações -- ali. "Jokerman" não é uma piada, um texto circense, cômico, trágico, insano. É um misto de filosofia com poesia. É um comentário quase imparcial sobre a incerteza do homem quanto à sua origem, seu destino final e, mais incertamente ainda, o período conturbado que há entre esses dois pontos.
Por favor, leiam a letra. Sintam-na. Vivam cada verso. Há tanta coisa lá que merece ser vista. Revista. Repensada.
Há sensibilidade demais ali. "Demais" talvez não faça justiça à letra nem à canção, talvez não, eu devo admitir ter empregado o advérbio inadequado. Entendo melhor agora. Há, sim, sensibilidade no ponto certo. E, com um "brincalhão", um curinga por perto, que será da verdade? Um jogo que se joga desde cedo -- para se perder mais tarde? Ou para não terminar nunca?
Link para o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1XSvsFgvWr0