O ruir do tempo

Não mais basta de tantos sentimentos que sejam algo

Muito mais que uma elaboração de uma vida incompleta

Nos destinos que nos sejam mais uma forma de arte

Nos compenetramos em sermos a intensidade de uma noção,

Tão mais que uma liberdade conquistada ao longo do tempo

Em acontecimentos que delineiam a verdade de um pudor

A reconstrução de uma solidez em vista de uma proximidade

Nos atordoamos em uma figura que nos seja a reação,

Prolongada de uma nostalgia tão menos nociva em nós

Mas nem mesmo podemos nos iludir conosco porque,

A vida muda tanto que no tocante a alma nos mantemos,

Sempre em um caminho que nos seja mais próprio

E ainda nos mantemos diante uma vida que nos toca a alma,

De tantas formas que nem mesmo temos tempo de respirar

E sempre, por todo tempo que nos resta, somos estranhos

Àquele que se olha no espelho e encontra incógnitas novas,

Num semblante de uma realidade que muda todo instante

Mas enquanto vivermos saberemos um dia qualquer o quanto

Tudo nessa história foi válido pra que permaneçamos vivos...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 29/11/2014
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