Não há de se suceder
Não há de se suceder,
o que nunca irão compreender,
a arte manifesta,
insolúvel e indigesta...
Rastros minuciosos,
a maldade que se expõe,
a verdade em linhas abertas,
onde a ignorância se decompõe...
O fruto do acaso,
colhido do descaso...
por mãos impuras...
Se deu sentido com o tempo,
por entre linhas turvas...
No amanha se viu o hoje,
o que está escrito,
retrato de uma mente assombrada,
um ser sagrado,
que se declara maldito'...