INTROSPECÇÃO
Debruçada ao peitoril da janela, um vulto quieto a espreitar silenciosa a noite que se finda...e o dealbar a madrugada iniciante espera.
Angustiante soluçar quebra a quietude da aurora que ora vem translúcida, em luz diáfana, qual pássaro aprisionado à espera de poder voar. Esse vulto que quieto espera qual flôr que se abate aos açoites do vendaval, nem sequer esperava o que de mais triste lhes poderia acontecer, o peito arfava em ânsia de poder libertar.
Em conflito gritava...Deixa-me viver, Deixa-me viver só mais um intante, de repente tudo silencia em volta, heis que jazia inerte e fria, um corpo desfigurado despedia em plena aurea da vida.