MORTE: Desde o 5 de maio

Minhas caros e meus caras recantistas:

Entro no RdL e vejo-me repreendido pela data última em que postei um texto: 5 de maio ... mas deste ano 2014.

E por que não escrevi mais?

Nem sei. Sei que escrevi noutros sítios, mas não são textos literários, dos que penso que são literários e que cá escrevia.

Voltarei?

Não me façais prometer nada: não sou desgovernante de nenhum estado, nem sequer de algum grupo. Não me sinto capaz de desgovernar tão bem como costumam desgovernar os desgovernantes que o povo elege "livre" e "democraticamente".

É que não sou democrata?

Também não sei. Porque, ante os custódios da democracia que onde quer se proclamam, prefiro comportar-me como a-democrata: respeitoso com as gentes que procuram viver e não só habitar os lugares em que as nasceram.

Se só nos permitissem viver...!!!

Um abraço a todas, a todos, a todas as pessoas que queiram ser abraçadas: António Gil Hernández/

P.s.- Imos publicar, por fim, um "sonetário" do saudoso poeta galego, Jenaro Marinhas del Valle. Quando estiver na rua, como o livro será de difícil acesso aos países da Lusofonia, distintos da Galiza, penso colocá-lo neste meu recanto para que desfrutem dele. São sonetos mais do que sentidos, vividos, envolvidos no carinho de uma pessoa que soube mesmo renunciar a uma "honra" que o desonrava, grande mérito, a meu ver. E sobretudo Jenaro era pessoa, pessoa humana, muito humana.