Perco-me
Perco-me na imensidão do que sou sem realmente saber todos que me compõem. Sou a essência de muitas essências, sou a infusão de muitos princípios. Essências que se diluem, algumas, e essências que não reagem entre si, outras, assim sou complexo e instável, sou múltiplo e mutante, sou único pelo resultado, muitas vezes não esperado, onde a consciência disto é mínima, ou nenhuma, e onde o livre arbítrio sobre quem sou pertence ao meu inconsciente.
A parte consciente de minha mente é de longe a menor parte desta mesma mente. Somos em particular a profundidade de nosso inconsciente. Na batalha para ser, sou sempre, a cada momento, apenas um, um dos muitos que disputam ser o ser que sou, podendo ser inconscientemente um ser diferente do ser que acho que sou conscientemente, até mesmo porque quase nada consciente somos. O consciente pode parecer formoso, importante e seguro de si, mas infelizmente quem verdadeiramente manda e distribui as cartas, pelo menos a maior parte do tempo, é o desconhecido, temido, e muitas vezes relegado inconsciente. A real aparência de força do consciente se perde frente a real aparência de fraqueza do inconsciente.
Perco-me na imensidão do que sou sem realmente saber todos que me compõem. Sou a essência de muitas essências, sou a infusão de muitos princípios. Essências que se diluem, algumas, e essências que não reagem entre si, outras, assim sou complexo e instável, sou múltiplo e mutante, sou único pelo resultado, muitas vezes não esperado, onde a consciência disto é mínima, ou nenhuma, e onde o livre arbítrio sobre quem sou pertence ao meu inconsciente.
A parte consciente de minha mente é de longe a menor parte desta mesma mente. Somos em particular a profundidade de nosso inconsciente. Na batalha para ser, sou sempre, a cada momento, apenas um, um dos muitos que disputam ser o ser que sou, podendo ser inconscientemente um ser diferente do ser que acho que sou conscientemente, até mesmo porque quase nada consciente somos. O consciente pode parecer formoso, importante e seguro de si, mas infelizmente quem verdadeiramente manda e distribui as cartas, pelo menos a maior parte do tempo, é o desconhecido, temido, e muitas vezes relegado inconsciente. A real aparência de força do consciente se perde frente a real aparência de fraqueza do inconsciente.