Em Pleno
Em pleno silêncio dos sons que me enlouquecem, me calo com o ruído do que sou, esperando pelo eco do que não sou, gritando mudo aquilo que nunca fui e que nunca serei. Louco, com certeza, na loucura das cores que impregnam meus ouvidos, confundindo a realidade subjetiva que sempre serei. Humano, nunca, faltam-me oitavas, faltam-me acordes, faltam-me texturas, faltam-me sensibilidade e comprometimento pela sinfonia coletiva, dissonante que seja, fora do ritmo textual que no fundo faz da sua polifonia uma sinfonia da realidade do que somos. Para ser humano faltam-me empenho e entrega, faltam-me os odores sonoros que possibilitariam alguma sintonia melódica com o social e com o humano.
Em pleno silêncio dos sons que me enlouquecem, me calo com o ruído do que sou, esperando pelo eco do que não sou, gritando mudo aquilo que nunca fui e que nunca serei. Louco, com certeza, na loucura das cores que impregnam meus ouvidos, confundindo a realidade subjetiva que sempre serei. Humano, nunca, faltam-me oitavas, faltam-me acordes, faltam-me texturas, faltam-me sensibilidade e comprometimento pela sinfonia coletiva, dissonante que seja, fora do ritmo textual que no fundo faz da sua polifonia uma sinfonia da realidade do que somos. Para ser humano faltam-me empenho e entrega, faltam-me os odores sonoros que possibilitariam alguma sintonia melódica com o social e com o humano.