No teatro de operações da vida
No teatro de operações da vida, somos múltiplos atores, temos múltiplos papeis, interpretamos múltiplos roteiros, atuamos em múltiplos scripts, fazemos múltiplas figurações, compomos múltiplos enredos.
No teatro de operações da vida, somos múltiplos seres, sendo a cada momento apenas um, que emerge da complexidade múltipla do processamento funcional de nosso cérebro. Da multiplicidade de seres mentais que somos, compõem-se um único corpo mental, onde apenas um, de cada vez, é, e onde todos os outros lutam continuamente para sê-lo.
No teatro de operações da vida, a direção do exercício de viver é móvel, podendo passar de um ator para outro, de um membro para outro, a cada novo instante, sem que tomemos consciência desta passagem, e também sem sabermos que papel estamos exatamente realizando em cena, em cada cena, inclusive naquelas em que não passamos de meros figurantes, ou mesmo naquelas em que sequer aparecemos, ou estamos diretamente envolvidos, mas que nos afetam diretamente, agora, ou no futuro.
Enfim, a realidade é por si só complexa, dinâmica, e caótica (não significando assim sem causas ou aleatoriedade de efeitos, a realidade não é indeterminista, ela é determinística, mas devido ao grande volume de variáveis e de possibilidades, não temos como determinar, por impotência, tudo que ocorrerá – Caótico neste conceito nada tem a ver com aleatório), mas nosso existir, no exercício da vida em nosso teatro de operações pessoal é não menos complexo, e parece também caótico, e nele temos muito menos controle do que gostaríamos de admitir que o temos.
No teatro de operações da vida, somos múltiplos atores, temos múltiplos papeis, interpretamos múltiplos roteiros, atuamos em múltiplos scripts, fazemos múltiplas figurações, compomos múltiplos enredos.
No teatro de operações da vida, somos múltiplos seres, sendo a cada momento apenas um, que emerge da complexidade múltipla do processamento funcional de nosso cérebro. Da multiplicidade de seres mentais que somos, compõem-se um único corpo mental, onde apenas um, de cada vez, é, e onde todos os outros lutam continuamente para sê-lo.
No teatro de operações da vida, a direção do exercício de viver é móvel, podendo passar de um ator para outro, de um membro para outro, a cada novo instante, sem que tomemos consciência desta passagem, e também sem sabermos que papel estamos exatamente realizando em cena, em cada cena, inclusive naquelas em que não passamos de meros figurantes, ou mesmo naquelas em que sequer aparecemos, ou estamos diretamente envolvidos, mas que nos afetam diretamente, agora, ou no futuro.
Enfim, a realidade é por si só complexa, dinâmica, e caótica (não significando assim sem causas ou aleatoriedade de efeitos, a realidade não é indeterminista, ela é determinística, mas devido ao grande volume de variáveis e de possibilidades, não temos como determinar, por impotência, tudo que ocorrerá – Caótico neste conceito nada tem a ver com aleatório), mas nosso existir, no exercício da vida em nosso teatro de operações pessoal é não menos complexo, e parece também caótico, e nele temos muito menos controle do que gostaríamos de admitir que o temos.