ONTEM
Ontem, fui até o local onde está sendo edificada minha nova morada. A hora do Angelus, se anunciava, e trazia com ela a magia dos raios dourados do sol se deitando no horizonte.
Do local, onde será minha futura varanda, presenciei, uma belíssima cena, e fotografei, primeiro com os olhos da alma, em seguida com minha câmera.
Vigorosos cavalos obedeciam ao comando suave de um cavaleiro, e se recolhiam. Observei que um deles, tentava permanecer ali, creio que, não por rebeldia, mas, por pena de deixar o edílico lugar.
Extasiada com o quadro vivo que via, fiz uma prece de gratidão ao Senhor da Vida, e me deixei ficar ali, em silêncio.
A noite chegou sem pressa, e eu apressada, lembrei-me que havia ido até ali, para verificar umas medidas, e estava indo embora sem elas.
Embevecida com a rica paisagem, voltei sem o que fui lá, para fazer.
Voltei rindo da minha arte, como se eu fosse uma menina sapeca, que ao invés de fazer o dever de casa, usou o tempo para brincar de boneca.
(Imagem: Lenapena)
Ontem, fui até o local onde está sendo edificada minha nova morada. A hora do Angelus, se anunciava, e trazia com ela a magia dos raios dourados do sol se deitando no horizonte.
Do local, onde será minha futura varanda, presenciei, uma belíssima cena, e fotografei, primeiro com os olhos da alma, em seguida com minha câmera.
Vigorosos cavalos obedeciam ao comando suave de um cavaleiro, e se recolhiam. Observei que um deles, tentava permanecer ali, creio que, não por rebeldia, mas, por pena de deixar o edílico lugar.
Extasiada com o quadro vivo que via, fiz uma prece de gratidão ao Senhor da Vida, e me deixei ficar ali, em silêncio.
A noite chegou sem pressa, e eu apressada, lembrei-me que havia ido até ali, para verificar umas medidas, e estava indo embora sem elas.
Embevecida com a rica paisagem, voltei sem o que fui lá, para fazer.
Voltei rindo da minha arte, como se eu fosse uma menina sapeca, que ao invés de fazer o dever de casa, usou o tempo para brincar de boneca.
(Imagem: Lenapena)