PESSOAS QUE INSPIRAM x PESSOAS QUE EXPIRAM x PESSOAS QUE EXPLORAM x PESSOAS QUE IMPLORAM
... E CURTE-SE TUDO DE FORMA NADA CULTA.
Uma parte de mim esmola posicionamentos reais e efetivos que se situem entre o encantamento da vida e o posicionar perante ela, fato raro para quem vive em sociedade e caro para quem o faz. Essa parte à parte, sempre observa a conjuntura impositiva que transforma criminosa e tendenciosamente as verdades que consumimos diuturnamente, instituindo uma pseudo liberdade do pensar e do agir individual e coletivo de acordo com perfis idealizados e que devem serem seguidos sem o questionar e pior ainda, sem nem mesmo que haja percepção de quem se torna vítima desse circo de horrores subliminares que a sociedade é submetida e que oportuniza todo um emaranhado de situações que coíbe qualquer viabilização do livre pensar.
- A maioria das pessoas vivem frases curtas e não compreendem as cultas.
- A maioria das pessoas querem esperanças curtas e nunca alcançam as cultas.
- A maioria das pessoas admiram imagens curtas e jamais absorvem as cultas.
- A maioria das pessoas aplicam pensamentos curtos e em utilizam as práticas cultas.
- A maioria das pessoas tem memórias curtas e esquecem as heranças cultas.
- A maioria das pessoas vivem ideias curtas e nada tendem às opções cultas.
- A maioria das pessoas escolhem pessoas curtas e jamais se misturam com as cultas.
E CONSOME-SE TUDO DE FORMA NADA CONFORTÁVEL
Diante da expectativa da qualidade do pensamento mutos seres humanos caminha por entre pontes e arcos mentais que abarcam trajetos duais, e que dialetiza o existir nada desejoso de cura; pois se abastece dessa quase que insana e quase patológica insaciedade pelo livre saber olhar as coisas utilizando sempre os mais diversificados ângulos e formas. E a dor dessa fase nada terminal de sandice social só se compara ao parto daquele rebento que sabe ser sua única forma de sobreviver se conseguir dar seu primeiro respirar liberto das águas que o prendem.
- A coragem mete medo principalmente porque é preciso muita gana para abastecê-la
- A gana comete degredo principalmente porque é preciso muita audácia para mantê-la
- A audácia promete segredo, principalmente porque é preciso muita imaginação para detê-la
- A imaginação arremete enredo, principalmente porque é preciso muita reflexão para abastecê-la
- A reflexão compromete quedo, principalmente porque é preciso muita vontade para amortecê-la
- A vontade compete cedo, principalmente porque é preciso muita força para cometê-la
- A força submete arremedo, principalmente porque é preciso muita coragem para engrandecê-la
E CONSOLIDA-SE TUDO DE FORMA NADA ESTRUTURAL
Hoje lendo um dos jornais que circulam Piracicaba, cidade do interior do estado de São Paulo, deparo-me com uma pequeníssima chamada de contra capa, especificamente no editorial; onde se observa a ausência de presença dos cidadãos nas atividades camarária, acarretando aprovações de Leis e ações sem que a população sequer saiba. Como é de fácil compreensão mas nada simples a compreensão e ou aceitação, pois a atual força da maioria da vereança é também a mesma do poder em gestão do administrativo público municipal, acarretando sim similaridade e conivência da Casa de Leis com quem administrativamente faz uso do que é aprovado.
- Amola-se até atar o ser aos valores que nada tem de real
- Atola-se até protelar o ser aos horrores que nada tem ideal
- Esmola-se até vetar o ser aos fatores que nada tem de primordial
- Imola-se até tentar o ser aos calores que nada tem de radial
- Bitola-se até detonar o ser aos sabores que nada tem de social
- Cartola-se arrastar o ser aos saberes que nada tem de diferencial
- Esfola-se suplantar o ser aos indicadores que nada tem de crucial
E COMPARTILHA-SE TUDO DE FORMA NADA PARTILHÁVEL.
Diante do encarceramento proposital das ações que poderiam modificar a cidade de forma a abarcar o bem comum , vemos raros oásis pensantes que ainda percebem o que ocorre e insistem de forma quase que alucinada que as pessoas sejam mais articuladas e desafiem sua própria inércia de pensamento, agindo em prol do coletivo que faz parte,mas que sequer se sente pertencente.
- Onde reside o amparar o desejo de evolução do ser humano?
- Onde reside o discursar o despejo de compreensão do ser humano?
- Onde reside o buscar o ensejo de dispersão do ser humano?
- Onde reside o avaliar o manejo de coração do ser humano?
- Onde reside o contentar o festejo de emoção do ser humano?
- Onde reside o separar o benfazejo de distração do ser humano?
- Onde reside o violar o despejo de condição do ser humano?
E EMOCIONA-SE TUDO, DE FORMA NADA RACIONAL
As pessoas tendem ao esvaziamento de seu agir participativo na sociedade, quando não se sentem pertencentes ao coletivo que fazem parte, dessa forma verifica-se que o que impera é o mecanismo de descontinuidade da conexão existente entre os sujeitos sociais no grupo que pertencem e a realidade de cada indivíduo. Esse mecanismo gradual e eficaz fortalece também um elo opressor que suporta o resistir e permanece até que ocorra a distorção necessária que irá corrigir a ótica daqueles que são controlados pelo sistema que envolve mídia, família, religião, etc.
- Detendo a fúria entre o ser e o medo surgem mãos violentas
- Mantendo o tédio entre o ser e o segredo surgem mãos bolorentas
- Combatendo a penúria entre o ser e o surgem mãos avarentas
- Avaliando o assédio entre o ser e o credo surgem mãos truculentas
- abastecendo a injúria entre o ser e o enredo surgem mãos sedentas
-Entontecendo o subsídio entre o ser e o brinquedo surgem mãos opulentas
- Enlouquecendo a perjuria entre o ser e o degredo surgem mãos impostas
E RACIONALIZA-SE TUDO, DE FORMA NADA EMOCIONAL
Pode-se afirmar que o distanciamento do cidadão à uma casa de leis equivale proporcionalmente à prepotência de seus governantes que equalizam benfeitorias direcionadas a si em detrimento da escassez de normativas vorazes que minimizem as necessidades básicas do município. Muitas autoridades se perdem em homenagens infrutíferas e egocêntricas voltadas ao acúmulo de gentilezas que gerarão futuros votos. A população está bastante desanimada com as imposturas vistas facilmente, acúmulos patrimoniais ocorrem, benefícios familiares e de pares partidários, mas as pessoas se cansam de levantar bandeiras, porque sabe que mesmo entre aqueles que estão juntos um dia podem ou não virar a camisa, como sempre ocorre.
- Rimo rumos e desejos como pretexto explícito de ousar pulsar
- Rimo ramos e lampejos como contexto esdrúxulo de ousar pintar
- Rimo ritmos e ensejos como metatexto crédulo de ousar brilhar
- Rimo vimos e gracejos como hipertexto preambulo de ousar acalentar
- Rimo tomos e arcanjos como intertexto vocábulo de ousar tentar
- Rimo formos e anjos como intratexto discípulo de ousar rebentar
- Rimo ínfimos e despojos hipertexto ósculo de ousar adentrar
E ANESTESIA-SE TUDO DE FORMA NADA SAUDÁVEL
- Hoje não mais quero frases, desejo apenas a ação confirmando o rito
-Hoje não mais espero teses, desejo apenas a emoção delineando o grito
- Hoje não mais impero vozes, desejo apenas a razão harmonizando o mito
- Hoje não mais considero fases, desejo apenas a paixão coordenando o conceito
- Hoje não mais desespero, desejo apenas a compaixão inovando o propósito
- Hoje não mais supero vieses, desejo apenas a comoção acelerando o intuito
- Hoje não mais venero deuses, desejo apenas a devoção apaziguando o conflito
Imagem coletada na internet
Imagem coletada na internet
E DECIDE-SE TUDO DE FORMA NADA LIBERAL
- Memória e ação aliam-se quando o bem maior está em voga
- Memória e participação cultuam-se quando o bem maior está em relevâcia
- Memória e comunicação misturam-se quando o bem maior está em valorização
- Memória e gratidão espelham-se quando o bem maior está em meta
- Memória e transmissão unem-se quando o bem maior está em crise
- Memória e atração distribuem-se quando o bem maior está em evidência
- Memória e preservação aliam-se quando o bem maior está em importância
Dedico essa escrevinhação à Ninfa que muito não conversamos, mas muito de ideias e ideais compactuamos.
"E agora Srs. Vereadores... Cansamos de ver os amens... Fala Sério! Vidros, Grades e mordaça tudo para quem lhes servem. Simples culpar o povo. Ora, que desserviço presta o jornal ou é um serviço a si!" - Ninfa Zamprognha