Almas lapidadas

Entre meios sem fins no acordo de um destino refeito

Por tantos instantes na perfuracao da alma incomum,

Ressurgimos entre paredes de uma invisibilidade

No contorcionismo de uma vida implorando

Mais um caminho que nos seja a atencao de tudo.

Mas nem mesmo podemos nos conter mais agora

Por entre os desfadeiros de uma constancia no tempo

Nos envolvemos em direcoes que penetram,

O entendimento de uma luta que delineia

O contentamento evidente de uma reforma na alma,

Mas apenas nos resta a ponderacao de estarmos ainda

Vivos numa surpresa que nos vem em gotas de lagrimas,

Mas nem mesmo seremos o esquecimento de uma luta

No conforto de sabermos de um dom mais lapidado...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 18/11/2014
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