Mas, e aí?
Mas, e aí?
... e aí, suspira o velho homem e senta-se e sente a brisa da quase noite. Pele cansada do tempo. Olha o por do sol relutante e teimoso: segura os cabelos dourados do dia e bebe da água turva e deita-se ao olho d'água que descansa e limpa o que se fizera lama. E passa o infante e suja. E passa a criança e suja. E passa o adolescente e suja. E passa o adulto e suja. E passa o ancião e espera. No final, calma e lentamente, tudo se faz limpo se limpo, por essência, assim o for.
C.J.Maciel.