Nada mais que tudo

Nesse mundo que se confabula de tempos e tempos a mais

No acordo de destinos que nos fazem ser mais uma arte,

Sempre inacabada de uma forma de luz que estamos agora

E no calor de uma vida que se consolida de uma maneira incomum

Continuamos a sermos a intensidade de uma vida que transpira

E denomina-nos como o fundamento incompleto sempre ainda que

Um dia passaremos a ser a intensidade invisível de um mundo nu.

E quando não mais tardar nos reconhecemos bem mais além de nós,

Numa conjuntura que nos diz o quanto nosso caminho é recomeço

Mas além de tudo que nos transpassa nesses destinos que temos,

Todos os conflitos enterrados aos poucos numa ordem de um tom,

De magia lapidada entre histórias desenroladas de prontidão agora.

Não mais nos entregaremos entre mundos que se apoderam de nós,

Bem dentro desse peito que se distancia de tantos fantasmas...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 13/11/2014
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