O medo de se aceitar
Vivendo em um mundo totalmente competitivo, que a cada dia exige mais das pessoas, onde as informações são transmitidas com uma imensa velocidade; tendências e valores são constantemente inseridos e adotados, por alguns instantes, acabamos cometendo um erro que ao longo do tempo pode se tornar uma avalanche.
Um gesto simples, partindo do princípio e a enorme necessidade de auto-melhoria, como o de refletirmos sobre nossos pensamentos e comportamento, acabam sendo renunciados durante nossa rotina diária.
Aquela expressão que diz "por a cabeça no travesseiro e dormir em paz", parece um tanto evidente, entretanto, quantas coisas ressurgem em nossa mente na hora em que repousamos?
A vida se tornando uma rotina tamanha, nos permitindo prever como será o dia seguinte, novamente ganhando ênfase as exigências que impomos para o dia-dia.
E as posturas que exercemos, quantas pessoas existem dentro de nós afinal? Pois nossos atos variam muito conforme o ambiente que nos encontramos, estes, como o trabalho, local de estudo, no lar, etc.....
A justificativa coerente que embasaria a questão do trabalho, parte da idéia de se ter uma postura profissional, com maior seriedade e metas para obtenção de resultados. Falando em metas, estas seriam cumprimento de tarefas, ou a tão sonhada realização profissional?
Muitas dúvidas e questionamentos poderiam ser apontados com certa facilidade, pois sabemos melhor do que qualquer um das nossas necessidades. Destarte, muito importante surgir um pleno conhecimento de si próprio, para encararmos nossas carências e limitações.
O julgamento exercido pelas pessoas de si possui um critério evidente no princípio, mas o peso ou a avaliação efetuada, acaba sendo brando, se for compara com aquela que sempre fazemos, ao avaliar outrem. Tão fácil apontar os defeitos dos outros, em contra partida, muito difícil assumir os nossos.
Pode se dizer que certo alguém é orgulhoso, ostentando um patrimônio material e intelectual que condiciona tal status, no fundo, este alguém até assume tal rótulo, mas, admitir que por trás de tudo isso existe hipocrisia; tal afirmativa soaria como ofensa, intenção de caluniar.
Por fim, o desafio de se administrar o "Eu", ainda tem sido uma tarefa das mais complexas. Afinal, quem somos? Qual o nosso valor?