Minhas variáveis
Olho pelo vidro da janela do ônibus carros, prédios, gente, viadutos.
Imagino tudo em estado líquido.
Óbvio que não estou inclusa.
Sou observadora.
Aniquilo sistemas e esquemas.
Coloco tudo em condições de nada.
Quase nada.
Ainda existe o fluido.
Penso que o caldo ficaria cinza.
Como uma tarde nublada.
E uma música monótona.
Saboreio um doce de banana açucarado com sentimento de tédio.
Ou tédio é ausência de sentimento?
Volto às minhas expectativas de chegar ao meu destino.
Mas o desatino da simultaneidade me invade.
Tanta coisa no mundo ao mesmo tempo me confundi tanta diversidade de credos, costumes, raças, nações e noções.
Mas, tenho que seguir os meus princípios "Jesus Cristo" muita coisa em suspenso porém, penso e prefiro esperar.
Entrei em tantas crises mas, as mensagens de Cristo me faz sentido.
Tenho um lado insano, beirando a ingenuidade.
Complexo, paradoxo.
Mas quem na verdade tem o monopólio da sanidade?