Minhas variáveis

Olho pelo vidro da janela do ônibus carros, prédios, gente, viadutos.

Imagino tudo em estado líquido.

Óbvio que não estou inclusa.

Sou observadora.

Aniquilo sistemas e esquemas.

Coloco tudo em condições de nada.

Quase nada.

Ainda existe o fluido.

Penso que o caldo ficaria cinza.

Como uma tarde nublada.

E uma música monótona.

Saboreio um doce de banana açucarado com sentimento de tédio.

Ou tédio é ausência de sentimento?

Volto às minhas expectativas de chegar ao meu destino.

Mas o desatino da simultaneidade me invade.

Tanta coisa no mundo ao mesmo tempo me confundi tanta diversidade de credos, costumes, raças, nações e noções.

Mas, tenho que seguir os meus princípios "Jesus Cristo" muita coisa em suspenso porém, penso e prefiro esperar.

Entrei em tantas crises mas, as mensagens de Cristo me faz sentido.

Tenho um lado insano, beirando a ingenuidade.

Complexo, paradoxo.

Mas quem na verdade tem o monopólio da sanidade?

Nígia Soares
Enviado por Nígia Soares em 11/11/2014
Reeditado em 11/11/2014
Código do texto: T5030832
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