Egocentrismo
Havia um ser que diariamente vivia de mastigar suas próprias entranhas. Ele vomitava-se inteiro e depois de vazio comia novamente o que havia vomitado. Esse vômito nada mais era que suas entranhas. Mastigava tudo e de novo voltava a ser o que era e mais nada. Só que agora mastigado. De tanto mastigar-se, era cada vez mais líquido, cada vez mais ralo, cada vez mais uma mistura homogênea, cada vez mais sem sentido. Uma ilha que de tão vazia, virava cada dia menos ilha e mais pó...