JOGAS AO LÉU





Jogas ao léu meus
vinte e cinco anos de dedicação...
Julgas completa verdade
o que pões em tua mão.


Passo a vida na luta
por te compreender.
Passas a vida, volta e meia,
a me assassinar...


É para isso
que não me deixas nunca
nunca
jamais partir? É para isso?


Também nas minhas preces
por tua menina
tens a audácia
de não crer?


Pobre de ti...
Pobre de mim...
Haja um Deus que nos possa valer...
Que nos venha valer...


Haja um Deus...
que nos venha perdoar...






Nota. Isto que escrevo não tem a ver com quem quer que seja do Recanto das Letras.