Dissecando você-sabe-quem
Os conservadores, os tradicionalistas e eu aqui, vulnerável.
Eu aceito! Reproduzirei.
O eu de dentro, o eu de fora e o eu de dentro que escapole.
Desamor, desserviço e desumanidade. Lemas subliminares.
Marcas de uma vida impregnada de privilégios.
(Por fim, o discurso inconsciente que se escuta na consciência dos que sofrem.)
Apoio-me na certeza da tradição. Sustento meu desrespeito pela escolha do outro defendendo uma vida que eu criticarei até o fim. Deixe nascer, deixe viver longe de mim. Imponha o impossível, repreenda com violência as consequências da desigualdade, prive-o de liberdade, não deixe viver, mate-o pelo bem, o bem de não sei quem, mas pelo bem.
Não desteça o que foi tecido há séculos, a injustiça é natural, deixe como está, enquanto eu assisto, dito e critico do sofá.
Não sou desinformado e ainda dizem por aí que eu me informei nos lugares errados. Absurdo.
No meu espelho o outro é um vampiro.
Fui consumido pelo ódio e pela prepotência.
Respeitem a minha intrínseca ausência de empatia, enquanto eu tento atrofiar e ridicularizar a luta pela igualdade.