Isto me diz algumas coisas
O mundo parece cada vez menor, mas podemos perceber que está coberto de religiões e seitas. Cada país possui uma ou algumas como as mais populosas. Isso me diz algumas coisas.
Que estamos mentalmente dispostos para crer e aceitar alguma religião e somos suscetíveis para gostar de pertencer a uma delas. Além de estarmos mentalmente adaptados para termos algum sentido de religiosidade, certo ou errado, não nos basta, a maioria, ser meramente religioso, gostamos de pertencer a uma religião ou seita.
Como são muitas, elas, cada uma delas, não pode ser absolutamente verdadeira, a menos em teoria de uma apenas, pois que entre si chegam a ser incoerentes em muitos casos, mas independente disto, temos uma forte tendência a creditar que a nossa é a melhor e a verdadeira.
Por mais que falemos em respeito e ecumenismo, cada religião se esforça, no fundo, em retirar e converter membros de outras religiões.
Cada um, a grande maioria, por cultura, aprende a pertencer a uma das religiões principais do país ou da família a que pertencem. No Brasil a maioria absoluta tende a ser cristã. No Iran, a maioria tende a ser mulçumana e assim vai por cada país, região ou família. Isto não é bom e nem ruim, isto é um fato cultural, e que deveria por si só servir de reforço ao respeito entre todas elas, pois que são, a maioria absoluta das vezes, geograficamente e temporalmente distribuídas.
No mundo todo existem aqueles que não querem pertencer a religião alguma, mas que se dizem fortemente místicos ou religiosos. Neste mesmo mundo existem também os que como eu não conseguem acreditar em deus algum, em nada sobrenatural ou supernatural, não conseguem ver o transcendental, apenas o imanente, e que merecem ao mesmo molde do respeito às outras religiões, serem respeitados.
É necessário cada vez mais um profundo estudo sociológico, comportamental, até místico se for o caso, sobre a força de catequese e convencimento que a religião possui sobre a maioria de todos nós.
Como ateu, até me é fácil entender a religiosidade de cada um. Sinceramente tenho dificuldade em aceitar é a filiação religiosa, pois que poderia muito bem ser religioso, sem uma religião. Porque submeteria minha religiosidade, se eu a tivesse, a uma religião, qualquer uma, que acaba sendo, uma forma segregadora, uma forma de incutir dogmas e rituais, uma forma de convencer, muitas vezes por mera revelação... Eu poderia ser religioso, manter minha fé em algum deus, em algo sobrenatural, sem subverter minha livre crença a nenhum postulado formal religioso em si, isto me parece, de forma natural, mais coerente, entretanto na prática, não é assim, as religiões dominam amplamente entre os que creem em algo transcendental, isto deve significar que eu talvez esteja errado? Não creio?
Como as religiões são compostas de seres humanos, e estes dignos de meu mais completo respeito, empatia e comprometimento, acabo, consciente e intelectualmente, tendo que respeitar as religiões, não por elas em si, mas pelos seus membros, seres humanos, mesmo que muitas vezes não seja por alguns deles respeitado com o mesmo afinco. Se eu, um quase nada humano, consigo respeitar as religiões de cada ser humano, pois que respeito o ser humano que a professa, o que não significa acreditar na sua religião, porque muitos religiosos possuem tanta dificuldade em materializar este respeito pelas outras religiões. Se entre alguns católicos e evangélicos, apesar de ambos serem cristãos já existem algumas áreas de atrito, isto cresce, entre alguns outros religiosos, quando envolvemos cristãos e mulçumanos; evangélicos e umbandistas; católicos e judaístas; cristãos, muçulmanos e hinduístas e por aí vai... O alvo de nossa jornada e de nossa luta não devem ser as religiões e sim o ser humano e a natureza, gastar energias em contendas religiosas, nos retira força e poder de realmente lutar pelo que dignifica e enobrece, que é a dignificação da vida, e o respeito à natureza. Milhões de irmãos passam necessidade, e não somente em países pobres, mas mesmo em países ricos, uma parcela respeitável da população passa fome, é segregada, preconceituada, perseguida ou excluída, nossa energia deveria se focar em transformar esta realidade, em tornar nossas sociedades inclusivas, em buscar igualdade e liberdade responsável para todos.
O mundo parece cada vez menor, mas podemos perceber que está coberto de religiões e seitas. Cada país possui uma ou algumas como as mais populosas. Isso me diz algumas coisas.
Que estamos mentalmente dispostos para crer e aceitar alguma religião e somos suscetíveis para gostar de pertencer a uma delas. Além de estarmos mentalmente adaptados para termos algum sentido de religiosidade, certo ou errado, não nos basta, a maioria, ser meramente religioso, gostamos de pertencer a uma religião ou seita.
Como são muitas, elas, cada uma delas, não pode ser absolutamente verdadeira, a menos em teoria de uma apenas, pois que entre si chegam a ser incoerentes em muitos casos, mas independente disto, temos uma forte tendência a creditar que a nossa é a melhor e a verdadeira.
Por mais que falemos em respeito e ecumenismo, cada religião se esforça, no fundo, em retirar e converter membros de outras religiões.
Cada um, a grande maioria, por cultura, aprende a pertencer a uma das religiões principais do país ou da família a que pertencem. No Brasil a maioria absoluta tende a ser cristã. No Iran, a maioria tende a ser mulçumana e assim vai por cada país, região ou família. Isto não é bom e nem ruim, isto é um fato cultural, e que deveria por si só servir de reforço ao respeito entre todas elas, pois que são, a maioria absoluta das vezes, geograficamente e temporalmente distribuídas.
No mundo todo existem aqueles que não querem pertencer a religião alguma, mas que se dizem fortemente místicos ou religiosos. Neste mesmo mundo existem também os que como eu não conseguem acreditar em deus algum, em nada sobrenatural ou supernatural, não conseguem ver o transcendental, apenas o imanente, e que merecem ao mesmo molde do respeito às outras religiões, serem respeitados.
É necessário cada vez mais um profundo estudo sociológico, comportamental, até místico se for o caso, sobre a força de catequese e convencimento que a religião possui sobre a maioria de todos nós.
Como ateu, até me é fácil entender a religiosidade de cada um. Sinceramente tenho dificuldade em aceitar é a filiação religiosa, pois que poderia muito bem ser religioso, sem uma religião. Porque submeteria minha religiosidade, se eu a tivesse, a uma religião, qualquer uma, que acaba sendo, uma forma segregadora, uma forma de incutir dogmas e rituais, uma forma de convencer, muitas vezes por mera revelação... Eu poderia ser religioso, manter minha fé em algum deus, em algo sobrenatural, sem subverter minha livre crença a nenhum postulado formal religioso em si, isto me parece, de forma natural, mais coerente, entretanto na prática, não é assim, as religiões dominam amplamente entre os que creem em algo transcendental, isto deve significar que eu talvez esteja errado? Não creio?
Como as religiões são compostas de seres humanos, e estes dignos de meu mais completo respeito, empatia e comprometimento, acabo, consciente e intelectualmente, tendo que respeitar as religiões, não por elas em si, mas pelos seus membros, seres humanos, mesmo que muitas vezes não seja por alguns deles respeitado com o mesmo afinco. Se eu, um quase nada humano, consigo respeitar as religiões de cada ser humano, pois que respeito o ser humano que a professa, o que não significa acreditar na sua religião, porque muitos religiosos possuem tanta dificuldade em materializar este respeito pelas outras religiões. Se entre alguns católicos e evangélicos, apesar de ambos serem cristãos já existem algumas áreas de atrito, isto cresce, entre alguns outros religiosos, quando envolvemos cristãos e mulçumanos; evangélicos e umbandistas; católicos e judaístas; cristãos, muçulmanos e hinduístas e por aí vai... O alvo de nossa jornada e de nossa luta não devem ser as religiões e sim o ser humano e a natureza, gastar energias em contendas religiosas, nos retira força e poder de realmente lutar pelo que dignifica e enobrece, que é a dignificação da vida, e o respeito à natureza. Milhões de irmãos passam necessidade, e não somente em países pobres, mas mesmo em países ricos, uma parcela respeitável da população passa fome, é segregada, preconceituada, perseguida ou excluída, nossa energia deveria se focar em transformar esta realidade, em tornar nossas sociedades inclusivas, em buscar igualdade e liberdade responsável para todos.